O Exército é uma instituição que tem como pilares a hierarquia e a disciplina. Porém, é comum no corpo de tropa, ouvir dizer que os costumes completam o tripé de nossa sustentação. Os verdadeiros costumes estão regulamentados em nossos manuais e existem por fazerem referência a alguma data ou momento da nacionalidade importantes. Outros são incorporados pela rotina dos quartéis. O Gorro Bandeirante, usado SOMENTE pelos militares que concluíram o Curso de Guerra na Selva e que servem na Amazônia, é um deles.
No entanto, existiu um general que não possuia o tal curso, mas servia na Amazônia e se achava com o direito de usar o bendito gorro. Ele passou seu tempo de selva feliz, visitando as Organizações Militares, indo aos acampamentos, trabalhando no seu gabinete com seu chapéu na cabeça.
Acontece que isso gerou descontentamento entre alguns militares que haviam concluído o curso. Achavam que os outros deveriam utilizar um outro tipo, menos estilizado (foto acima), com acabamento mais simples para diferenciá-los. Até que seu ajudante, também guerreiro de selva, levou o problema ao referido general:
- Excelência, os militares possuidores do Curso de Guerra na Selva estão incomodados, por que algumas pessoas que não possuem o curso estão usando o gorro bandeirantes.
- É mesmo? E o que eles querem que eu faça?
- Eles sugeriram que fosse baixada uma determinação que restringisse o uso dessa peça de uniforme apenas a eles, como forma de valorização pelo esforço que desprenderam durante o curso.
- Está bem, eles tem razão. Peça para prepararem a ordem, que amanhã mesmo eu assino e despacho.
No dia seguinte a ordem foi assinada e remetida a quem de direito.
O general continuou usando seu Gorro Bandeirantes(imagem abaixo) como sempre.
P.S.: hoje o gorro bandeirantes permitido a qualquer militar que serve na Amazônia.